segunda-feira, novembro 13, 2006

estranho que se entranha

À tona de água na maré de emoções e limos, surgem sensações antigas que não consigo equacionar racionalmente e me sabem a um não sei quê de saudade e nostalgia. Quanto do passado se grava no nosso código genético ? Quanto de mim foi lapidado noutras vidas ? Que poder surdo mas não cego possui o instinto quando se regressa a sítios antigos ? Não distingo que força me atrai nem que tipo de atenção lhe prestar. Olhar para trás e ficar bóiando na espuma da memória, buscar valores em cacos partidos e atirados para o lado. Será que também ali está o meu caminho, será esta a hora presente ?