A mente mastiga
a mesma chiclete de sempre,
chateia chupar esta
estucha sem gosto.
Pinote desarticulado
da raquítica mente
que esperneia parva
sonhando-se alada.
Hálito solar que entontece,
ilude a fibra da emoção
e no súbito vómito
soçobra e sucumbe no chão.
Repetido achaque,
mancha na vista deslavada,
verruga ventricular,
calor de arrepiar
que não aquece nem refresca.
Dado putrefacto
com que de novo me debato
e me mato na incompetência
da minha sobrevivência.
Insalubre sanidade.
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