Percebi (ou imaginei) pelas palavras dele que acontece compartimentalizar o tempo, acho que é isso que faço.
O tempo, quando o apanho, enfio-o à pressa, amarfanhado em gavetas bafientas numa comoda fora de moda. Seria melhor levá-lo, ao tempo, pela mão, preso só por um cordelinho, como um balão de feira na mão de um piqueno (com grande inveja dos grandes), seguindo a passo comigo, flutuando entre os demais. Divido-o, corto-o ás fatias e arrumo-o fora de sítio, por isso dou comigo desanimada, desencantada, des-sul e des-norteada à procura do que arrumei no sítio errado. O ideal seria mantê-lo no todo que é, sem exigir, sem controlar, sem mesmo planificar ou melhor, imaginar, que o domino. Quando o libertar, tornar-se-á maior, do tamanho que é, estará mais presente e mais flexível. E isso é que era bom :o)
tagarelar, é o que farei aqui, falar à toa de tudo e de nada, brincar com as imagens, as palavras, as ideias, e reparar depois que o tempo passou e como passou.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
quinta-feira, janeiro 04, 2007
hahahaha
Gostava de dizer que aceito, alegremente, encomendas para confeccionar bolsinhas deste género ou outro, e quaisquer outras crafty crazy things de que eu ou alguem se lembre. Mas... dizer a quem ?? Hello ?!? Hey !! Pssttt ! Oiiiii !!!!, tá aí alguém ? Mas que multidão, não se atropelem, calma, chega para todos. Este blog está entupido com tantos visitantes, são mais que as moscas...no pólo norte.... :o(
Natal ?!?
Falta muito para o Natal ? O quê já passou ? Como ? Hãã ?? Nem reparei....
Sintoma de stress pós-Natálico. Fico enjoada com esta sensação de que passou e não esperou por mim, nem houve tempo para dizer olá.
Durante muito tempo, conseguia realizar nesta época uma quantidade de coisas que ao longo do ano ía deixando para depois, chegado o mês de Dezembro, inspirava-me um fôlego vindo não sei de onde e conseguia fazer algumas coisas que me pareciam importantes. Acho que este fenómeno tem várias origens possíveis: ou a memória me atraiçoa, ou a energia está diminuida, ou tenho intenções mais volumosas ou...o tempo me escapa mesmo.
Sensações recorrentes que contribuem para um enjoo cada vez mais intenso, como já tenho dito, o que é recorrente não é engraçado, e isso chateia-me ! Sinto necessidade de mudar qualquer coisa mas nem sei por onde começar, não tenho dúvida de que este desconforto, mais notório nesta altura, é o reflexo, a imagem copiada de tudo o que me acontece ao longo do resto do tempo, durante todo o ano. Aquela vontade de realizar e depois constatar que não consegui. Fugir ou enfrentar. Controlar impetos e fantasias e passar a desejar menos ou a desejar outras coisas, ou enfrentar a razão, a fonte donde não brota a energia, antes me sorve alguma que tenho, aqui surge bailando em cena, aquele meu eu muito forte, a pluralidade, a dispersão, como manter assim, a energia irradiando para todos os lados, nutrindo todos os pólos ? Pois... Disciplina e ponderação naquilo que me proponho atingir, método e empenho na concretização. Serão estes os presentos que peço ao Menino Jesus, já fora de horas certamente, mas estou disponível para os receber em qualquer altura do ano.
Sintoma de stress pós-Natálico. Fico enjoada com esta sensação de que passou e não esperou por mim, nem houve tempo para dizer olá.
Durante muito tempo, conseguia realizar nesta época uma quantidade de coisas que ao longo do ano ía deixando para depois, chegado o mês de Dezembro, inspirava-me um fôlego vindo não sei de onde e conseguia fazer algumas coisas que me pareciam importantes. Acho que este fenómeno tem várias origens possíveis: ou a memória me atraiçoa, ou a energia está diminuida, ou tenho intenções mais volumosas ou...o tempo me escapa mesmo.
Sensações recorrentes que contribuem para um enjoo cada vez mais intenso, como já tenho dito, o que é recorrente não é engraçado, e isso chateia-me ! Sinto necessidade de mudar qualquer coisa mas nem sei por onde começar, não tenho dúvida de que este desconforto, mais notório nesta altura, é o reflexo, a imagem copiada de tudo o que me acontece ao longo do resto do tempo, durante todo o ano. Aquela vontade de realizar e depois constatar que não consegui. Fugir ou enfrentar. Controlar impetos e fantasias e passar a desejar menos ou a desejar outras coisas, ou enfrentar a razão, a fonte donde não brota a energia, antes me sorve alguma que tenho, aqui surge bailando em cena, aquele meu eu muito forte, a pluralidade, a dispersão, como manter assim, a energia irradiando para todos os lados, nutrindo todos os pólos ? Pois... Disciplina e ponderação naquilo que me proponho atingir, método e empenho na concretização. Serão estes os presentos que peço ao Menino Jesus, já fora de horas certamente, mas estou disponível para os receber em qualquer altura do ano.
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