tagarelar, é o que farei aqui, falar à toa de tudo e de nada, brincar com as imagens, as palavras, as ideias, e reparar depois que o tempo passou e como passou.
quinta-feira, setembro 21, 2006
A primeira chuvinha
Promessa de recomeço, o cíclico renascimento. Garantia de que o futuro virá, uma pausa no sufoco da vida em suspenso. I like ittt !
Dada a manía actual de catalogar as nuvens mais gordinhas em tempestades, tornados e tufões e ainda de os baptizar: Felizmino, Bernardete, Zulmira ou Estanislau devem ser as próximas escolhas, parece que a este chamaram Gordon, esta chuvinha vinha concerteza acomodada nas escamas da cauda do pequeno dragão, esta é uma das formas fantasiosas e coloridas como gosto de imaginar as nuvens mais rebeldes. É o caso deste tufão adolescente que não respondeu à chamada onde era esperado0, felizmente claro, para as populações tiradas da calma dos seus dias perante a possibilidade de perderem o pouco que têm, literalmente levado pelos ares.
Chuva, chuvinha, vem cair no meu quintal, interessante, parece que a água é um dos grandes símbolos do nosso mundo emocional e por isso este efeito terapeutico que a chuva tem algures em mim.
terça-feira, setembro 19, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
domingo, setembro 17, 2006
De assinalar...
Sorriso
São bué da giras estas meninas gatas, que vida regalada; uma recosta-se sobre o traseiro da outra estendidas sobre os cadernos e livros de psicologia com a mansidão e desprendimento do menino Jesus nas palhinhas da manjedoura. Parece-me que não deve ser nada mau ser gato(a), pelo menos a Jasmim e a Foxie não se têm queixado.
XXiiii.....
Não é fácil cá chegar, estradas, ruas, atalhos, becos e finalmente como que pelo buraco da fechadura lá conseguimos entrar. Garantia certa de que este blog será mais que privado, apenas eu o visitarei !
Apetece-me postar mais umas fotos, deixa cá ver como ficam.
terça-feira, setembro 12, 2006
Sorriso
Uma questão de pluralidade... Parece ser um problema. Deve ser a tal falta de unidade e de centralidade. Está bem, se é um problema há que resolve-lo. (acho que não sou grande coisa a resolver problemas, pelo menos é o que me tem dito...). Não havendo varinha mágica, começamos por nos questionar, apetece questionar tudo e todos, mas é mesmo por nós que devemos começar. Nível básico: Porquê? Poque não. Não? Sim. Sim porque?
Da Observação de Si e da Consideração Externa, nem vestígios...Um imenso véu de aborrecimento cobre tudo. A vontade de ser, ter e estar sempre do outro lado são a expressão de uma atenção completamente desfocada. Fechada num quarto escuro com todos os meus eus, como por ordem nas coisas? Parece-me que não sou realmente nenhum desses eus. Onde ando eu então? Assusta-me a ideia de encontrar um eu meu mais expressivo e de perceber que não tenho coragem para o deixar viver entre os demais, se calhar a história dos eus não é nada disto, são apenas mais uma multidão com a qual devo/tenho que interagir sem sufocar.